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terça-feira, 16 de junho de 2009

Ecorun SP

Domingo, 6h30 da manhã. Saímos de casa de moto e o vento estava gelado. O primeiro relógio de rua do caminho marcava 10ºC. O segundo marcava 9ºC e o vento ficava cada vez mais gelado.


Mas quem acordaria tão cedo num domingo tão frio?? Eu, o Flavio e mais de 5.000 corredores que participaram da Ecorun. A corrida, que teve circuito de 5 km e 10 km, aconteceu na USP no dia 07 de Maio. O evento tem como tema a ecologia – os impressos e estruturas do evento foram feitos com material reciclado e um painel dava lições de sustentabilidade.


Antes da corrida começar é hora da preparação: chega na a USP, pega o chip, troca de calça. Fiquei com fleece e corta-vento até o último minuto (e mesmo assim tremendo). Na hora de deixar as coisas no guarda-volumes, não tive coragem de deixar o fleece. Sabia que ia passar calor depois, mas não conseguia nem pensar em ficar só de camiseta com aquele vento gelado.


Por conta de um joelho machucado, corri só 5 km. Lá pelo km 2 ou 3 eu já estava com calor. Um pouco de coordenação motora me permitiu tirar o fleece sem parar de correr. Na hora do posto de hidratação, foi mais esperto quem escolheu as garrafinhas de água sem gelo, que já estavam geladas só pelo frio mesmo.


Um parêntese quanto às garrafinhas de água: a Schinchariol, que patrocinou o evento, não deve ter copinhos de água e por isso mandou garrafinhas. Não é uma boa idéia beber muita água e continuar correndo, o ideal são apenas uns goles mesmo. Isso foi totalmente contra o espírito ecológico da corrida, já que 90% dos corredores deram seus 2 goles na garrafinha e descartaram o restante. Não consigo nem calcular a quantidade de lixo desnecessário que isso gerou (mas só de pensar em 5.000 pessoas com no mínimo 2 pontos de água, já se pode ter uma idéia).


Garrafinhas e frio à parte, a prova foi gostosa e muito bem organizada, com frutas, Gatorade isotônico e massagem no final. Consegui baixar meu tempo nos 5 km, com a promessa de correr 10 km de novo da próxima vez. O Flavio, que correu 10 km, também baixou o tempo dele.


Nossa próxima “empreitada” esportiva será esse final de semana em Ilhabela: Xterra Night Trail Run, uma corrida noturna em trilhas, morros e praias. 5 km pra mim e 10 km pro Flavio. Já estamos aquecendo as pernas! :-)


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para os pequenos

Como disse no post anterior, sábado foi dia de corrida. Mas não foi só a Night Run. Logo de manhã teve o Pão de Açúcar Kids, evento de corrida pra crianças de 2 até 12 anos. Logo cedo meu irmão passou em casa e fomos todos acompanhar a estreia do Vitor. Categoria: masculino 2005. Distância: 50m.

Linha de chegada de todas as provas

A ansiedade dominava mais os pais e os tios que o próprio Vitor. Chegamos no ginásio do Ibirapuera, retiramos o kit (com direito a chip de cronometragem) e fomos para a pista de corrida. Lá dentro, só os pais podiam acompanhar. Eu e a Julia fomos ver a prova da arquibancada.

Pra aquecer, vimos as corridas dos fraldinhas (nascidos em 2007 e 2006). Esses podiam ser acompanhados pelos pais. É incrível como dá pra ver a personalidade de cada um. Alguns já são determinados e focados. Outros querem colo e são dependentes. O que chateia um pouco é ver alguns mini atletas sendo arrastados pelos pais. Uma mãe teve a cara de pau de sair correndo com o filho no colo e à 3m da chegada, colocou o menino no chão pra cruzar a linha. O que vai ser dessa criança?

Vitor na largada

Chegou a hora dos nascidos em 2005. Primeiro as meninas, depois os meninos. A prova foi dividida em várias baterias de 5 ou 6 crianças. Na sua vez, o Vitor ficou concentrado. Ouviu o apito e largou em primeiro. Correu a prova toda com sorriso no rosto e só se deconcentrou um pouco quando olhou pro lado pra procurar o pai ou a mãe. Mesmo assim chegou em primeiro. Fez o tempo de 12"63 e ficou em 39º de 167 mini atletas. Deu orgulho pra todos nós! Deu até mais vontade pra correr a Night Run!


Vitor e sua medalha

O evento foi muito bem organizado. Depois da corrida as crianças podiam aproveitar os brinquedos montados no centro da pista. É uma boa indicação pra pais esportistas que querem que os filhos sigam seus passos. Mais informações aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Quem diria...

Sempre neguei a corrida. Dizia que não gostava, que preferia bicicleta ou natação. Essa coisa de correr começou na Austrália, por falta de opção. Lá eu era pobre e não tinha dinheiro pra pagar uma escola ou clube pra nadar e muito menos comprar uma bike. Eu morava próximo à uma baia e isso me incentivava a correr. País novo, ar novo, paisagens novas e a diferença de fuso me fizeram acordar bem cedo pra dar umas voltas pela Hen & Chicken Bay antes de ir pra aula. Quando voltei pro Brasil continuei correndo, sem muita frequência, pra aliviar o stress.

Hen & Chicken Bay, onde eu corria em Sydney

Desde o meio de 2008 tenho me empenhado mais. Isso porque em agosto, a gente (eu, Julia e amigos) resolveu participar da Corrida de Inverno da Adidas no Rio de Janeiro. Eu nos 10k, a Julia nos 5k. A prova nos deixou empolgados e treinei forte depois dela. Tão forte que meu tornozelo começou a doer e tive que parar por um tempo. Em dezembro de 2008 voltamos e fizemos uma prova de 6k da Run&Fun. Já no começo do ano, decidimos treinar mais sério. Dessa vez nós dois correríamos os 10k da Corrida do Outono da Adidas em São Paulo. Nossos resultados foram bons e desde então, venho correndo com certa regularidade.

A corrida desse último sábado foi incomum. A noite fazia 17º e o percurso era na Cidade Universitária. Antes da largada da Night Run, alguns pingos acertaram a minha cabeça. Achei que era apenas uma ameaça e que logo a garoa iria embora. Largamos embaixo de garoa fina. Lá pelo quilômetro 2, o chão já estava todo molhado. Quanto mais a gente corria, mais a chuva aumentava. No meio da prova a camiseta já estava pesada de tanta água, as passadas emitiam um "shlosh, shlosh" e os corredores espirravam água pra todo lado. Os raios se confundiam com a iluminação do evento e os trovões com a música. Nada disso me fez tirar o foco da corrida. A cada quilômetro eu olhava o relógio e via que meu ritmo era parecido com o da corrida anterior. No quilômetro 7 a chuva apertou e já atrapalhava a visão. A água escorria pela testa e incomodava bastante. Foi aí que resolvi apertar o passo pra sair logo da chuva. Nos últimos 500m corri o mais que aguentei. Cruzei a linha de chegada com 51'01" e feliz da vida. Logo em seguida a chuva resolveu ir embora. Pegamos nossas medalhas, as frutas, os isotônicos e resolvemos ir pra casa também. Foram 10 quilômetros com muita chuva, mas não foi ruim. O que atrapalhou mesmo foi o trânsito pra chegar e sair da USP.

Hoje, posso me considerar um corredor. Hoje, posso dizer que gosto de correr. Até a Ecorun!



Largada da Night Run


Muita chuva até a chegada

:: Fila Night Run – São Paulo
Data: 9 de maio de 2009
Horário: 20h
Clima: Nublado e com chuva
Distâncias: 5 km e 10 km
Temperatura: 18ºC (média)
Postos de hidratação: 5 (4 no percurso e 1 na chegada)

Pódio:
5 km
Masculino
1º – Adriano Bastos, 14min55s
2º – Caio da Rocha Silva, 15min27s
3º – Carlos Severiano, 16min13s
Feminino
1º – Fabiane Cavalcante de Souza, 16min47s
2º – Tatiele Roberta de Carvalho, 17min03s
3º – Camila Santos, 17min38s

10 km
Masculino
1º – Rafael Santos, 31min45s
2º – Cláudio Ferreira, 32min15s
3º – Francisco Silva, 33min21s
Feminino
1º – Maria Cecília Severiano, 39min55s
2º – Paloma Vasconcelos, 41min27s
3º – Cleuma Marques, 42min12s

domingo, 26 de abril de 2009

Pacaembu


Nem só de futebol vive o Pacaembu. Pra quem não sabe, é um clube municipal que pode ser frequentado por moradores das redondezas de graça.

Já sou sócio há alguns anos e, na minha opinião, a piscina é o que tem de melhor. Com 50 m e várias raias, é ótima pra quem gosta de nadar grandes distâncias. Como meu momento agora é de corrida, as arquibancadas são boas pra ganhar força nas pernas. Pra quem está iniciando, pode correr tranquilo em volta do gramado. Tem também as quadras de tenis e poliesportiva que podem ser reservadas e algumas aulas durante a semana que tem um custo bem razoável.

Recentemente foi inaugurado o Museu do Futebol. Por não ser muito fã da pelota, ainda não fui visitá-lo, mas dizem que é interessante até pra mim.

Além disso tudo, aos sábados tem uma feira livre no estacionamento. Os viciados em pastel e garapa podem encher a pança e depois queimar as calorias correndo em volta do estádio.

Mais informações aqui.

Ontem subi essa arquibancada 6x!