terça-feira, 1 de dezembro de 2009

3 Pastel - Empada

Acabou de sair o 3 Pastel.
A mesma iguaria em três locais diferentes.
Uma avaliação a cada experimentação.

Desta vez foi a empada!

Participaram: Flávio, Julia, Guilherme, Rui e Wilson. O João foi a azeitona da empada.
A música é do Gibson.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Uma alma jovem

Yael Naim é simpática, engraçada e tem uma voz fantástica - forte e suave ao mesmo tempo. O show da cantora Franco-Israelita faz parte das comemorações do ano da França no Brasil e foi uma surpresa boa. Confesso que quase desistimos de comprar os ingressos, achando que não seria um show tão legal. Ainda bem que mudamos de idéia!


A banda


Muitas das músicas são bem lentas, algumas com apenas voz e piano. Mas o show não é nada devagar! Yael é muito simpática e fala bastante entre as músicas, conta um pouco da sua história e de como a música surgiu. Ela é engraçada e faz todo mundo rir bastante, seja com suas piadas (que ela precisa avisar que são piadas) ou com seu jeitinho meio desligado. Ela também interage bastante com o público, pedindo para cantar junto.


Yael no piano

Ela canta “New Soul”, sua faixa mais conhecida, em 2 versões: no piano e apenas no violão, já no bis. Destaque para “Too Long” (minha preferida) e a desconhecida “The Game is Over for Mon Coeur”, com uma mistura de inglês e francês em cada frase. As músicas em Hebraico são interessantes de se ouvir também!

"The game is over for mon coeur"

Mais um show de onde a gente saiu leve e feliz. :-)


Como em todos os shows do sesc, o custo-benefício é muito bom: R$5 para quem tem carteirinha do sesc, R$10 para estudantes ou R$20.


Yael Naim
Quando: 12 e 13/11

Onde: Sesc Pinheiros
Quanto: De R$5 a R$20
Site:
http://www.yaelweb.com/


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jantar dos Andes


Ceviche peruano

Mês passado foi o meu aniversário. Mais precisamente no dia 27. Pra comemorar fomos conhecer um restaurante de culinária nova andina. Ele se chama Killa e fica perto de casa. As entradas mais famosas são os Ceviches e Tiraditos. São pedaços ou tiras de peixe cru que acabam sendo cozidos pelo limão. Experimentamos um de cada e gostamos bastante. Tem uma certa semelhança com os sashimis japoneses. Para beber servem o famoso Pisco Sour chileno ou então a chicha. Se quiser algo sem álcool, pode escolher a chicha que lembra uma sangria, mas no lugar do vinho, usam um suco de milho roxo. Como prato principal, pedimos o Bonito y Chancho. São dois pedaços bem grossos de filé de Bonito rapidamente grelhado. Dentro o peixe ainda fica um pouco cru. Em cima vai uma fatia fina de bacon que dá um gosto especial ao prato. Vem acompanhado com aspargos. Simplesmente delicioso! Pra finalizar, um crepe de dulce de leche. Não é barato, mas o bom atendimento e a qualidade dos pratos, fazem valer a pena.

Bonito y Chancho

Sobremesa

Killa Novoandino
Rua Tucuna, 689 | Perdizes
São Paulo | SP | 05021 010
Telefone: (11) 8551 8511
Fecham sempre às segundas

As fotos são do Fabio Kotinda

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Saudades

Hoje me deu saudades do Fotologia. Um projeto que criei com a Julia e que achava muito legal. Cada semana tinha um tema e as pessoas tinham alguns dias pra fazer as fotos e nos enviar. Depois rolava uma votação pra saber quem era o vencedor. Não tinha prêmio nem nada. Quem ganhava tinha o direito de escolher o tema da próxima semana. Os fotógrafos eram todos amadores e amigos que gostavam da coisa. Infelizmente o Fotologia está hibernando, mas continuo achando a idéia boa e com certeza vale a pena dar uma olhada no que foi feito.


Ao infinito e além - Nanda

Lobo - Julia

Kim e eu - Guille

Ad-infinitum - Alexandre

SK8 - Beto

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Henri Cartier-Bresson

Está acontecendo no Sesc Pinheiros uma exposição fotográfica imperdível. Trata-se de uma retrospectiva de um dos mais importantes fotógrafos do século XX, Henri Cartier-Bresson. Com 133 fotos, a mostra apresenta obras de todos os períodos e uma linha do tempo explica toda a vida do fotógrafo em paralelo com os acontecimentos mundiais.

Junto com esta exposição está a "Bressonianas" que mostra imagens feitas por fotógrafos brasileiros, inspirados em Bresson. Entre eles estão Cristiano Mascaro, Flavio Damm e Carlos Moreira.

As duas exposições ficam no Sesc Pinheiros até dezembro.

Sesc Pinheiros: Rua Paes Leme, 195
17/09 a 20/12
Terça a sexta, das 10h30 às 21h30.; sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Bigode do Gato 04 - Agulha, tinta e pele

Há algumas semanas atrás fomos até o estúdio de tatuagem Leds pra entrevistar a Akemi Higashi. O resultado está aqui!


Nesta quarta entrevista do podcast, conversamos com Akemi Higashi, que divide seu tempo entre a profissão de tatuadora e o papel de mãe. Jovem e talentosa, ela trabalha no mais conhecido estúdio de tatuagem em São Paulo. Foi ali que ela nos recebeu numa manhã de sábado.

Veja os anteriores em:
http://obigodedogato.tumblr.com/

Concepção:
Guilherme Outsuka
André Sigwat

Realização:
Guilherme Outsuka
Flávio Chan

Projeto gráfico:
Flávio Chan

Música:
Gibson Bernardo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

3 Pastel - Brigadeiro

Acabou de sair o 3 Pastel.
A mesma iguaria em três locais diferentes.
Uma avaliação a cada experimentação.

Desta vez foi o brigadeiro!

Participaram: Flávio, Julia, João, Guilherme, Rui e Wilson.
A música é do Gibson.


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A Alma Boa de Setsuan

Sábado passado fomos ver a peça 'A Alma Boa de Setsuan', com a Denise Fraga e Ary Fontoura, entre outros. Segundo a Julia, ela foi muito bem avaliada quando estava no teatro do Renaissance e aproveitamos a temporada popular no TUCA, pra conferir. O texto é de Bertold Brecht e a história se passa na China, onde os deuses procuram uma alma boa. Chen Tê (Denise) é bondosa e por isso é explorada pelos outros moradores da pequena Setsuan. Cansada de abusarem da sua boa vontade, acha uma solução para isso não acontecer mais. "Como ser bom e ao mesmo tempo sobreviver no mundo competitivo em que vivemos?" é questão levantada por Brecht. A peça é muito divertida e bem recomendada!




Onde : Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes
Temporada: 14 de Agosto à 27 de Setembro.
Horários: Sex e Sáb às 21h30 e Dom às 19h.
Ingressos: Sex – R$ 20,00
Sab. e Dom. – R$ 30,00
*
15% de desconto para Clientes Bradesco Prime (válido para compra de 2 ingressos desde que comprovada a qualidade Prime junto à instituição) e meia-entrada conforme legislação.

Fotos de Dila Puccini

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sala São Paulo


Há dois finais de semana atrás (tá faltando tempo pra escrever), fomos fazer um programa pouco comum pra nós. Assistimos à um concerto na Sala São Paulo. Já tinha ido lá algumas vezes, mas a Julia não. Ver a estação Julio Prestes bonita daquele jeito, dá até orgulho. Dizem que a Sala São Paulo é uma das melhores acústicas do mundo por causa do seu teto móvel feito em madeira. Naquele sábado, às 16h30, vimos o regente húngaro Gabor Ötvös comandar a orquestra na Sinfonia nº 2 de Kurt Weil, Variações sobre uma Canção Húngara - O Pavão de Zoltán Kodály e Sinfonia nº 2 em ré maior de Ludwig van Beethoven. Na primeira parte, ficamos sentados no mezanino, bem de frente pra orquestra, mas um pouco longe. O som era ótimo, mas não dava pra ver muita coisa. Na plateia atrás da orquestra, tinham muitos lugares vagos e assim que acabou o intervalo, fomos pra lá. Foi bem mais divertido ver os músicos de perto, ver as habilidades de cada um e as caretas e movimentos do regente. Fiquei tentando entender cada gesto que ele fazia, mas foi em vão. Essas músicas clássicas, com seus altos e baixos, sempre me fazem lembrar de um desenho da Disney chamado The Old Mill. Foi um ótimo programa pruma tarde de sábado. Devemos repetir qualquer dia desses.

As sinfonias me fazem lembrar desse desenho

Mais informações:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Chama o Sousa

Sábado retrasado fomos até o clube Helvétia na Av. Indianópolis. Era a comemoração do dia da Suíça. Chegamos lá e tinham várias bandeiras, vermelhas com a cruz branca, espalhadas por toda a quadra. Ao redor estavam montadas as barracas de bebidas, doces, crepes, queijo raclette, salsichões e um prato que era batata ralada com um salsichão e não lembro o nome. Comemos o queijo raclette que era derretido, raspado e comido com batatas e picles. Depois dividimos o tal prato de nome alemão. Tudo muito bom, mas um pouco caro. Mas o objetivo da nossa visita ao clube Helvétia não foi a festa e sim um integrante da Swiss College Dixie Band. Fomos entrevistar Thomas Fiedler para O Bigode do Gato 3. Veja como foi:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

3 Pastel

Acabou de sair o 3 Pastel.
A mesma iguaria em três locais diferentes.
Uma avaliação a cada experimentação.

Desta vez foi o pastel!

Participaram: Flávio, Rui, Julia, João e Guilherme.
A música é do Gibson.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Bigode do Gato


O Bigode do Gato é um podcast (ou videocast) do nosso amigo Velho Tarado. Eu entrei na brincadeira e fiz o logo, o projeto gráfico e a animação inicial. Agora também colaboro com as filmagens e a Julia com as fotos do making of. O site já está no ar com as duas primeira entrevistas além do texto explicando o nome e também como surgiu a idéia. Vale a pena dar uma olhada e acompanhar as novidades!

O endereço do site é: http://obigodedogato.tumblr.com/

terça-feira, 21 de julho de 2009

3 Pastel

Sábado foi dia de filmagem. Começamos o projeto 3 Pastel. A mesma iguaria em três locais diferentes. Uma avaliação depois da experimentação. Por enquanto só o teaser pra dar água na boca. Logo mais vem o 3 Pastel completo! Aguardem...


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mais rápidos

Domingo passado foi mais uma dia de corrida. Dessa vez os 10k da Adidas. Para fazer jus ao nome, o dia amanheceu bem frio para a Corrida do Inverno. Chegamos ao Pacaembu pouco antes das 7h e a temperatura era de 10º C. Retiramos nossos chips, guardamos nossa mochila e fomos encontrar o Leo e a Eli. Ficamos pulando o tempo todo até a hora de correr para não passar frio. Dessa vez a largada foi dividada em pelotões. Quem corria mais rápido, ficava mais à frente. Achei bem melhor e menos tumultuado que a Corrida do Outono. Toda a prova foi bem organizada, com vários pontos de hidratação, cronometragem (pra ninguém cortar caminho) e Gatorade no km 5, iogurte, frutas, toalha e mais istônico na chegada. Sem mais delongas, foi nossa prova mais rápida. Consegui baixar 1' e a Julia baixou 7' do seu melhor tempo. Agora é continuar treinando!

domingo, 5 de julho de 2009

Com açúcar, com afeto

Sábado fomos ao teatro do Sesc Pompéia. Dessa vez para ver a Fernanda Takai. Já tínhamos assistido a esse show, que é do álbum solo "Onde brilhem os olhos seus", no começo do ano lá no Sesc Santana. As músicas que eram cantadas pela Nara Leão, combinam bem com a voz macia da Takai. Os arranjos e a guitarra do John, não deixam a gente esquecer do Pato Fu. Nos pequenos intervalos ela conta, com muita simpatia, algumas histórias sobre as músicas, gravações, shows e também faz algumas piadas. Deixa o público à vontade e empolgado para cantar as canções mais conhecidas. Além da Nara, ainda canta versões de Roberto Carlos, Michael Jackson, Duran Duran, Eurythmics... O show do Sesc Santana também contou com uma versão de Rehab da Amy Winehouse. Foi um ótimo programa para um sábado à noite! Quem ficou com vontade de ver o show, é só aguardar mais um pouco que logo mais vai ser lançado o DVD.



Cantando "Com açúcar, com afeto"


Também cantou essa, mas sem o Amarante

Fernanda Takai - Onde brilhem os olhos seus
Quando: 4 e 5/7 - Sesc Pompéia
Quanto: A partir de R$8
* Como em todos os shows do sesc, o custo-benefício é muito bom: R$8 para quem tem carteirinha do sesc, R$16 para estudantes ou R$32.
Site: http://fernandatakai.wordpress.com/

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pourquoi Pas?

Confesso que nunca fui muito fã da língua francesa, achava um pouco arrogante e muito cheia de biquinhos. Preferia uma língua mais "forte", como o alemão que me dediquei por alguns anos... Mas nada que 2 visitinhas à França não tenham curado!

O Flavio sempre teve uma queda por cantoras francesas, mas eu nunca me interessei muito por elas. Fiquei empolgada quando ele disse que tinha comprado ingressos para o show da Coralie Clément. Baixei os 3 CDs e já fui me preparando...

As músicas dela são uma mistura de um "pop sofisticado" (segundo a crítica que li) com bossa nova, o que combina extremamente bem com a voz suave de Coralie.

O show foi demais! Coralie é linda e tem a voz ainda mais bonita ao vivo. Muito simpática, conversou com o público o tempo inteiro em um francês gostoso de se ouvir - mesmo sem a gente conseguir entender tudo.

Foto tirada pelo Flavio na choperia do Sesc Pompéia

Na hora da música mais esperada, "Samba de mon Coeur qui bat", ela gostou de ver o público cantando e soltou um "J'adore Brésil!", que tenho certeza que todo mundo entendeu! No momento mais legal do show, ela desceu do palco e veio cantar no meio da gente - sem frescura e com muitos biquinhos. Ainda bem! :-)

Vale a pena conhecer:


"Samba de mon Coeur qui bat"


"Cést la Vie"

Coralie Clément - Toystore
Quando: 25/06 - Bourbon Street; 26 e 27/06 - Sesc Pompéia
Quanto: A partir de R$4
* Como em todos os shows do sesc, o custo-benefício é muito bom: R$4 para quem tem carteirinha do sesc, R$8 para estudantes ou R$16. O mesmo show custou R$65 no Bourbon Street na quinta feira!
Site: www.coralieclement.fr

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Circo Roda Brasil

Ficamos curiosos pra conhecer esse circo quando a Camila nos disse que era um mini Cirque du Soleil. Ela é uma das integrantes da trupe e namora com o Rodrigo, que trabalha com a Julia. É interessante conhecer uma pessoa que vive do circo aqui no Brasil. Digamos que ela está no banco de reservas do Cirque du Soleil e enquanto não é convocada, "bate uma bolinha" por aqui mesmo. Quem faz circo nesse país é guerreiro e como disse o palhaço apresentador do Roda Brasil, um ingresso deles, é o valor de uma fileira nossa. Mas vamos deixar as comparações de lado...

Fomos de bicicleta, numa sexta feira porque o ingresso era mais barato. O produtor do circo arrumou um lugar seguro pra amarrarmos as bikes. Ficamos uns 10 min na fila esperando abrirem as portas. Estava longe de encher toda a platéia, então conseguimos um bom lugar. Depois de um tempo sentados e vendo vendedores de pipoca e algodão doce, dois palhaços entraram fazendo uma bagunça e espirrando água em todo mundo. Não sou muito fã desses seres de nariz grande e vermelho e minha maior preocupação era com a água na câmera. Passado isso, o espetáculo começou. A história é de um menino que é sugado pelo ralo da banheira e vai parar no oceano, por isso o nome do espetáculo. Os acrobatas são realmente espetaculares e muitas vezes me peguei de queixo caido. Os palhaços não me incomodaram e eram divertidos. O cenário e os figurinos são bem criativos e o baterista bem esperto. Resumindo, é um espetáculo que vale a pena assistir. De quebra, você ainda dá uma força pro circo brasileiro.

Platéia esperando o início do espetáculo

Camila (à dir) na sua acrobacia


Força e equilíbrio


O pirata com a russa

Oceano
Onde: Memorial da América Latina
Quanto: Sexta R$ 10,00, Sábado e Domingo R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Crianças até 1 ano não pagam. A bilheteria abre 2h antes de cada espetáculo
Quando: Sexta 21h, Sábado 16h e 20h, Domingo 16h e 19h
Duração: Dois atos de 50 min com 10 min de intervalo
Temporada: Até 26 de julho

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ecorun SP

Domingo, 6h30 da manhã. Saímos de casa de moto e o vento estava gelado. O primeiro relógio de rua do caminho marcava 10ºC. O segundo marcava 9ºC e o vento ficava cada vez mais gelado.


Mas quem acordaria tão cedo num domingo tão frio?? Eu, o Flavio e mais de 5.000 corredores que participaram da Ecorun. A corrida, que teve circuito de 5 km e 10 km, aconteceu na USP no dia 07 de Maio. O evento tem como tema a ecologia – os impressos e estruturas do evento foram feitos com material reciclado e um painel dava lições de sustentabilidade.


Antes da corrida começar é hora da preparação: chega na a USP, pega o chip, troca de calça. Fiquei com fleece e corta-vento até o último minuto (e mesmo assim tremendo). Na hora de deixar as coisas no guarda-volumes, não tive coragem de deixar o fleece. Sabia que ia passar calor depois, mas não conseguia nem pensar em ficar só de camiseta com aquele vento gelado.


Por conta de um joelho machucado, corri só 5 km. Lá pelo km 2 ou 3 eu já estava com calor. Um pouco de coordenação motora me permitiu tirar o fleece sem parar de correr. Na hora do posto de hidratação, foi mais esperto quem escolheu as garrafinhas de água sem gelo, que já estavam geladas só pelo frio mesmo.


Um parêntese quanto às garrafinhas de água: a Schinchariol, que patrocinou o evento, não deve ter copinhos de água e por isso mandou garrafinhas. Não é uma boa idéia beber muita água e continuar correndo, o ideal são apenas uns goles mesmo. Isso foi totalmente contra o espírito ecológico da corrida, já que 90% dos corredores deram seus 2 goles na garrafinha e descartaram o restante. Não consigo nem calcular a quantidade de lixo desnecessário que isso gerou (mas só de pensar em 5.000 pessoas com no mínimo 2 pontos de água, já se pode ter uma idéia).


Garrafinhas e frio à parte, a prova foi gostosa e muito bem organizada, com frutas, Gatorade isotônico e massagem no final. Consegui baixar meu tempo nos 5 km, com a promessa de correr 10 km de novo da próxima vez. O Flavio, que correu 10 km, também baixou o tempo dele.


Nossa próxima “empreitada” esportiva será esse final de semana em Ilhabela: Xterra Night Trail Run, uma corrida noturna em trilhas, morros e praias. 5 km pra mim e 10 km pro Flavio. Já estamos aquecendo as pernas! :-)


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Vik

Sabe aquelas obras de arte que fazem você se questionar o que é arte? Ou aqueles quadros que poderiam ter sido feitos por qualquer criança da pré-escola da esquina? Aquelas obras de arte que não dizem nada para você?

Pois você não verá isso na exposição "Vik", que está rolando no MASP.

Auto-retrato, feito com pedaços de revistas

Não sou entendida no assunto e confesso que tenho apenas vagas lembranças dos 2 semestres de "História da Arte" que tive há alguns anos, mas gosto muito de visitar museus e ver arte.

Mas dessa vez foi diferente. A arte de Vik faz sentido. Há uma história por trás de cada quadro.

É o caso das crianças que ele conheceu no Caribe - felizes mas com um triste futuro: trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar e se tornar infelizes como seus pais. Vik conversou com elas, perguntou sobre suas vidas e depois as fotografou. De volta a seu estúdio, resolveu reproduzir as fotos usando açúcar. O mesmo açúcar que era o futuro das crianças. Um trabalho que impressiona pelos detalhes conseguidos usando somente açúcar comum sobre papel preto.


Fotografia reproduzida com açúcar

Outro exemplo são as imagens dos trabalhadores de um lixão que Vik visitou. Ele os fotografou e depois reproduziu suas fotos com material do próprio lixão. É legal ver o video com o making of dessas obras: um espaço do tamanho de uma quadra de tênis, sendo preenchido com lixo e sucata.

As imagens dos trabalhadores do lixão foram feitas com lixo e sucata

Outras obras trazem a monalisa feita de geleia e pasta de amendoim; a medusa feita em um prato de macarrão; celebridades retratadas com calda de chocolate, diamantes ou caviar; desenhos feitos com arame e linhas...

A lista é grande. Vale a pena ver ao vivo.


Monalisa de geleia e pasta de amendoim


O que:
Vik
Onde: MASP (Av. Paulista, 1578 - 11 3251 5644)
Quando: de Abril a Julho de 2009
Quanto: R$15 (inteira) / R$7 (meia) / Grátis às 3as feiras
Links:
http://www.vikmuniz.net/www/index.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vik_Muniz
http://masp.art.br/exposicoes/2009/vik/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Blacklodge


No fim de semana passado, fizemos mais um time lapse. Desta vez fomos registrar a pintura de uma parede feita pela Regi e Fabrício do Blacklodge. Eles fazem tatuagens de parede personalizadas. Confiram o video!

Quem quiser mais informação, é só visitar o site do Blacklodge.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

El Arranque

Quando fomos ver o show dos Tchecos de Pijama, o locutor falou das saídas de emergência, da brigada de fogo e também dos próximos espetáculos. Ouvimos algo sobre tango e achei que poderia ser interessante. No dia seguinte, resolvi comprar os ingressos para a orquestra El Arranque. Fui na sorte e vi que as duas apresentações estavam praticamente lotadas. Consegui alguns lugares lá no fundo, mas que deu pra ver tudo.

Orquestra El Arranque

Chegando no Sesc Pinheiros, parecia um programa para a "melhor idade". Os velhinhos, todos chiques, como se estivessem em Buenos Aires. Encontramos com o Rui e a Marcela, conversamos um pouco e tomamos nossos lugares. Tocando com dois bandônions, dois violinos, um piano, uma guitarra e um contrabaixo, o tango do El Arrenque era impecável. Alguns dançarinos se apresentavam enquanto a orquestra tocava. O casal mais aplaudido era de "tiozinhos" que tinham o tango no sangue.


Anibal Arias e Osvaldo "Marinero" Montes

No meio do espetáculo, os músicos deixaram o palco para a entrada do convidado Anibal Arias que depois chamou Osvaldo Montes. Dois velhinhos muito simpáticos, que tinham dificuldade pra andar, mas que manejavam o violão e o bandônion como ninguém. Fiquei me imaginando ser neto de um deles e dizendo pros meus amigos "vem ver o que o meu avô faz!" Com certeza foi o ápice do espetáculo. Na volta para o palco o contrabaixista ainda disse "como a gente vai tocar depois de um show desses?" Pediu uma chance e continuaram tocando muito bem. Foram duas horas de tangos e milongas. Saímos de lá com vontade de dançar.

Os dançarinos mais aplaudidos

Quando foi: 30/Maio/2009
Onde foi: Teatro do SESC Pinheiros – São Paulo
Quanto foi: R$ 7,50 (comerciários)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Acaju?

Achava que fosse "Aracaju". Assim foi a primeira vez que ouvi falar da banda. O João mandou um e-mail pra gente dizendo que esse era o melhor show da atualidade. Fiquei curioso e fui procurar algumas músicas do "Móveis Coloniais de Acaju". No Blip, gostei de algumas músicas, mas não achei "assim, uma Brastemp". Mais tarde uma amiga me passou o CD novo deles. Também achei legal, mas talvez um pouco morno. Sábado retrasado fomos assistir ao show deles com um pé atrás.

Vocalista figura que não parou um minuto

Entramos na chopperia do Sesc Pompéia depois de ter começado o show. A galera já estava animada. Encontramos mais dois amigos no meio da muvuca e ficamos por lá. Aos poucos o clima ia esquentando. Eram 9 músicos no palco. Os metais davam o ritmo pro vocalista pular (e como pulou). Dava pra perceber que todos estavam felizes por fazerem o que mais gostavam. A animação era contagiante, a presença de palco, impressionante. Comandavam o público como maestros. O ponto alto do show foi quando 7 deles desceram e começaram a tocar no meio da galera. Fizeram uma roda enorme e giravam pra lá e pra cá. Sorte nossa que nessa hora estávamos no fundão, porque foi uma bagunça (no bom sentido) geral. No final ainda tocara 3 músicas no bis.

Tocando no meio da galera

Saímos de lá com sorrisos estampados nos rostos. O CD pode ser morno, mas o show é, com certeza, um dos mais animados que já fui. Se tiver a chance, veja!

Quando foi: 23/Maio/2009 (única apresentação)
Onde foi: Chopperia do SESC Pompéia – São Paulo
Quanto foi: R$ 4,00 (comerciários)

domingo, 24 de maio de 2009

UseBike

O sábado amanheceu ensolarado, o que fez dele, um ótimo dia pra pedalar. Precisávamos ir até o centro da cidade e resolvemos testar o UseBike da Porto Seguro. A Julia queria levar os nossos capacetes, mas eu queria testar o serviço completo. Na estação Barra Funda do metrô, não foi difícil achar o bicicletário. Falamos para os funcionários que queríamos 2 bikes. Pediram o RG, um cartão de crédito e comprovante de endereço pra fazer nosso cadastro. Não tínhamos nenhuma conta de telefone ou água nos bolsos, mas mesmo assim nos cadastraram. Os funcionários estavam um pouco confusos e o processo todo deve ter demorado uns 15 min. Separaram 2 bikes com cadeado e capacete. Já estávamos prontos pra pedalar até o Anhangabaú.

Bicicletário da Liberdade

As bicicletas são boas e até que bem reguladas. Uma ou outra marcha não entra direito, mas como tem muita gente diferente usando, acredito que desregule com mais facilidade. O banco da bike da Julia estava mole e incomodava bastante. Acabei trocando de bicicleta com ela. Os capacetes são ok. Não são os melhores do mercado, mas cumprem sua função. Os funcionários ainda passam um "baby wipe" neles antes de você colocar na cabeça. O trajeto que fizemos (por baixo do minhocão) não é dos mais tranquilos, o que exigiu muita atenção e causou um certo stress. Chegamos no destino depois de 30 min. O único inconveniente foi o selim que ficava inclinando pra frente e pra trás. Pra devolver as bicicletas e dar baixa no sistema, deve ter demorado mais uns 8 min.

As bicicletas do UseBike

Caminhamos pelo Anhangabaú, Sé e chegamos na Liberdade. Lá, resolvemos usar o serviço novamente pra ir até a Paulista. Mesmo já cadastrados, demoramos mais uns 10 min pra sair do bicicletário. Dessa vez o caminho foi melhor. Menos carros, mas mais subida. Deixamos as bicicletas no Estapar do Top Center. Depois de esperar mais alguns minutos pra dar baixa, estávamos livres pra continuar nosso dia.

Julia no bicicletário do Estapar Top Center

O que achei: A idéia de fazer um sistema de transporte público de bicicleta é ótimo. Em cidades como Paris e Barcelona, que tem a cultura de pedalar, parece que funciona melhor. Acho que em São Paulo está só engatinhando. As bicicletas são boas (não ótimas), com marchas e freios regulados, suspensão, cadeado e algumas com cestinha. Os capacetes são regulares. Quem já tem bicicleta pode estacionar em qualquer bicicletário ou em alguns Estapar, desde que faça um cadastro. O ruim é que as ruas ainda não são tão seguras e nem todo motorista respeita os ciclistas. Demora um pouco pra retirar e devolver as bicicletas e os funcionários ainda precisam de mais prática e treinamento. Mesmo com alguns probleminhas, acho que o sistema está funcionando. A intenção é boa e tem o nosso apoio! Mais bicicletas, menos carros, menos poluição! :)

Mais informações sobre os bicicletários aqui.

Quanto custa: 1ª hora gratuita e R$ 2,00 por hora adicional. É possível renovar o "aluguel" de hora em hora pra não precisar pagar.