domingo, 24 de maio de 2009

UseBike

O sábado amanheceu ensolarado, o que fez dele, um ótimo dia pra pedalar. Precisávamos ir até o centro da cidade e resolvemos testar o UseBike da Porto Seguro. A Julia queria levar os nossos capacetes, mas eu queria testar o serviço completo. Na estação Barra Funda do metrô, não foi difícil achar o bicicletário. Falamos para os funcionários que queríamos 2 bikes. Pediram o RG, um cartão de crédito e comprovante de endereço pra fazer nosso cadastro. Não tínhamos nenhuma conta de telefone ou água nos bolsos, mas mesmo assim nos cadastraram. Os funcionários estavam um pouco confusos e o processo todo deve ter demorado uns 15 min. Separaram 2 bikes com cadeado e capacete. Já estávamos prontos pra pedalar até o Anhangabaú.

Bicicletário da Liberdade

As bicicletas são boas e até que bem reguladas. Uma ou outra marcha não entra direito, mas como tem muita gente diferente usando, acredito que desregule com mais facilidade. O banco da bike da Julia estava mole e incomodava bastante. Acabei trocando de bicicleta com ela. Os capacetes são ok. Não são os melhores do mercado, mas cumprem sua função. Os funcionários ainda passam um "baby wipe" neles antes de você colocar na cabeça. O trajeto que fizemos (por baixo do minhocão) não é dos mais tranquilos, o que exigiu muita atenção e causou um certo stress. Chegamos no destino depois de 30 min. O único inconveniente foi o selim que ficava inclinando pra frente e pra trás. Pra devolver as bicicletas e dar baixa no sistema, deve ter demorado mais uns 8 min.

As bicicletas do UseBike

Caminhamos pelo Anhangabaú, Sé e chegamos na Liberdade. Lá, resolvemos usar o serviço novamente pra ir até a Paulista. Mesmo já cadastrados, demoramos mais uns 10 min pra sair do bicicletário. Dessa vez o caminho foi melhor. Menos carros, mas mais subida. Deixamos as bicicletas no Estapar do Top Center. Depois de esperar mais alguns minutos pra dar baixa, estávamos livres pra continuar nosso dia.

Julia no bicicletário do Estapar Top Center

O que achei: A idéia de fazer um sistema de transporte público de bicicleta é ótimo. Em cidades como Paris e Barcelona, que tem a cultura de pedalar, parece que funciona melhor. Acho que em São Paulo está só engatinhando. As bicicletas são boas (não ótimas), com marchas e freios regulados, suspensão, cadeado e algumas com cestinha. Os capacetes são regulares. Quem já tem bicicleta pode estacionar em qualquer bicicletário ou em alguns Estapar, desde que faça um cadastro. O ruim é que as ruas ainda não são tão seguras e nem todo motorista respeita os ciclistas. Demora um pouco pra retirar e devolver as bicicletas e os funcionários ainda precisam de mais prática e treinamento. Mesmo com alguns probleminhas, acho que o sistema está funcionando. A intenção é boa e tem o nosso apoio! Mais bicicletas, menos carros, menos poluição! :)

Mais informações sobre os bicicletários aqui.

Quanto custa: 1ª hora gratuita e R$ 2,00 por hora adicional. É possível renovar o "aluguel" de hora em hora pra não precisar pagar.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vladimír e os Tchecos de Pijama

Um hobby estampado de cetim, uma camisola verde de veludo, uma calça de pijama xadrez. Assim entraram no palco os 3 integrantes da banca tcheca Theatre Royal, comandada por Vladimír Václavek. 

Dizem que a única língua que o diabo respeita é o Húngaro, mas tenho certeza que ele tem alguma consideração pelo Tcheco. É uma língua que soa muito estranha em nossos ouvidos, mas não deixa de ter seu charme. Antes de uma das músicas, Vladimír anunciou: “The next song is called _____ [palavras impronunciáveis em tcheco]. It’s a beautiful text.”. (Eu procuraria na internet, mas como descobrir qual foi a música que ele tocou??) 

Piadas em tcheco à parte, eles foram muito simpáticos e até arriscaram algumas palavras em português. Falaram algumas coisas em tcheco também, o que não foi um problema, já que a maioria da platéia entendeu e deu risada. 

Confesso que não sou fã de solos de guitarra e já estava um pouco impaciente no final, mas no geral curti bastante o show. As músicas tinham alguma coisa meio hipnotizante, principalmente quando o baterista cantarolava coisas que não deviam fazer sentido nem mesmo na língua deles.

Foi uma experiência interessante.  

Theatre Royal

Vladimír Václavek

Milos Dvoracek e Adam Jindra

Quando foi: 21/Maio/2009 (única apresentação)
Onde foi: SESC Pinheiros – São Paulo
Quanto foi: R$3,00

Cinema Francês + Café da Manhã por R$5

Escutei no rádio hoje de manhã:


Por causa do ano da França no Brasil, o cinema Reserva Cultural está com uma programação especial aos domingos. Café da manhã na boulangerie, um filme francês e um pequeno debate sobre o tema. Tudo por R$5,00.


O projeto é uma parceria entre o Reserva Cultural, a Aliança Francesa e a Fnac.

O filme desse domingo, dia 24 de Maio, é Être et avoir ("Ser e Ter").


Cartaz do filme Être et Avoir


Mais informações aqui:

http://www.aliancafrancesa.com.br/emails/240509_cineclub_.asp

http://catracalivre.folha.uol.com.br/2009/05/com-r5-assista-filme-e-ganhe-cafe-da-manha/


O que: Cinema Francês + Café da Manhã

Quando: Domingos às 11hs (1 Domingo por mês, consulte a programação)

9h30: abertura da bilheteria

10h: café da manhã

11h: exibição

Quanto: R$5,00

Onde: Reserva Cultural / Av. Paulista, 900



Atualizando:

Fomos ao cinema hoje de manhã e, quando chegamos lá, descobrimos que os ingressos estavam esgotados! A explicação foi que os ingressos começam a ser vendidos na sexta-feira e a procura é muito grande. Uma pena,mas na próxima vez, ficaremos mais espertos!


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para os pequenos

Como disse no post anterior, sábado foi dia de corrida. Mas não foi só a Night Run. Logo de manhã teve o Pão de Açúcar Kids, evento de corrida pra crianças de 2 até 12 anos. Logo cedo meu irmão passou em casa e fomos todos acompanhar a estreia do Vitor. Categoria: masculino 2005. Distância: 50m.

Linha de chegada de todas as provas

A ansiedade dominava mais os pais e os tios que o próprio Vitor. Chegamos no ginásio do Ibirapuera, retiramos o kit (com direito a chip de cronometragem) e fomos para a pista de corrida. Lá dentro, só os pais podiam acompanhar. Eu e a Julia fomos ver a prova da arquibancada.

Pra aquecer, vimos as corridas dos fraldinhas (nascidos em 2007 e 2006). Esses podiam ser acompanhados pelos pais. É incrível como dá pra ver a personalidade de cada um. Alguns já são determinados e focados. Outros querem colo e são dependentes. O que chateia um pouco é ver alguns mini atletas sendo arrastados pelos pais. Uma mãe teve a cara de pau de sair correndo com o filho no colo e à 3m da chegada, colocou o menino no chão pra cruzar a linha. O que vai ser dessa criança?

Vitor na largada

Chegou a hora dos nascidos em 2005. Primeiro as meninas, depois os meninos. A prova foi dividida em várias baterias de 5 ou 6 crianças. Na sua vez, o Vitor ficou concentrado. Ouviu o apito e largou em primeiro. Correu a prova toda com sorriso no rosto e só se deconcentrou um pouco quando olhou pro lado pra procurar o pai ou a mãe. Mesmo assim chegou em primeiro. Fez o tempo de 12"63 e ficou em 39º de 167 mini atletas. Deu orgulho pra todos nós! Deu até mais vontade pra correr a Night Run!


Vitor e sua medalha

O evento foi muito bem organizado. Depois da corrida as crianças podiam aproveitar os brinquedos montados no centro da pista. É uma boa indicação pra pais esportistas que querem que os filhos sigam seus passos. Mais informações aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Quem diria...

Sempre neguei a corrida. Dizia que não gostava, que preferia bicicleta ou natação. Essa coisa de correr começou na Austrália, por falta de opção. Lá eu era pobre e não tinha dinheiro pra pagar uma escola ou clube pra nadar e muito menos comprar uma bike. Eu morava próximo à uma baia e isso me incentivava a correr. País novo, ar novo, paisagens novas e a diferença de fuso me fizeram acordar bem cedo pra dar umas voltas pela Hen & Chicken Bay antes de ir pra aula. Quando voltei pro Brasil continuei correndo, sem muita frequência, pra aliviar o stress.

Hen & Chicken Bay, onde eu corria em Sydney

Desde o meio de 2008 tenho me empenhado mais. Isso porque em agosto, a gente (eu, Julia e amigos) resolveu participar da Corrida de Inverno da Adidas no Rio de Janeiro. Eu nos 10k, a Julia nos 5k. A prova nos deixou empolgados e treinei forte depois dela. Tão forte que meu tornozelo começou a doer e tive que parar por um tempo. Em dezembro de 2008 voltamos e fizemos uma prova de 6k da Run&Fun. Já no começo do ano, decidimos treinar mais sério. Dessa vez nós dois correríamos os 10k da Corrida do Outono da Adidas em São Paulo. Nossos resultados foram bons e desde então, venho correndo com certa regularidade.

A corrida desse último sábado foi incomum. A noite fazia 17º e o percurso era na Cidade Universitária. Antes da largada da Night Run, alguns pingos acertaram a minha cabeça. Achei que era apenas uma ameaça e que logo a garoa iria embora. Largamos embaixo de garoa fina. Lá pelo quilômetro 2, o chão já estava todo molhado. Quanto mais a gente corria, mais a chuva aumentava. No meio da prova a camiseta já estava pesada de tanta água, as passadas emitiam um "shlosh, shlosh" e os corredores espirravam água pra todo lado. Os raios se confundiam com a iluminação do evento e os trovões com a música. Nada disso me fez tirar o foco da corrida. A cada quilômetro eu olhava o relógio e via que meu ritmo era parecido com o da corrida anterior. No quilômetro 7 a chuva apertou e já atrapalhava a visão. A água escorria pela testa e incomodava bastante. Foi aí que resolvi apertar o passo pra sair logo da chuva. Nos últimos 500m corri o mais que aguentei. Cruzei a linha de chegada com 51'01" e feliz da vida. Logo em seguida a chuva resolveu ir embora. Pegamos nossas medalhas, as frutas, os isotônicos e resolvemos ir pra casa também. Foram 10 quilômetros com muita chuva, mas não foi ruim. O que atrapalhou mesmo foi o trânsito pra chegar e sair da USP.

Hoje, posso me considerar um corredor. Hoje, posso dizer que gosto de correr. Até a Ecorun!



Largada da Night Run


Muita chuva até a chegada

:: Fila Night Run – São Paulo
Data: 9 de maio de 2009
Horário: 20h
Clima: Nublado e com chuva
Distâncias: 5 km e 10 km
Temperatura: 18ºC (média)
Postos de hidratação: 5 (4 no percurso e 1 na chegada)

Pódio:
5 km
Masculino
1º – Adriano Bastos, 14min55s
2º – Caio da Rocha Silva, 15min27s
3º – Carlos Severiano, 16min13s
Feminino
1º – Fabiane Cavalcante de Souza, 16min47s
2º – Tatiele Roberta de Carvalho, 17min03s
3º – Camila Santos, 17min38s

10 km
Masculino
1º – Rafael Santos, 31min45s
2º – Cláudio Ferreira, 32min15s
3º – Francisco Silva, 33min21s
Feminino
1º – Maria Cecília Severiano, 39min55s
2º – Paloma Vasconcelos, 41min27s
3º – Cleuma Marques, 42min12s

sábado, 9 de maio de 2009

O céu de São Paulo

Outono, manhã de feriado. Acordamos cedo. A Julia me deixou na casa do Rui e foi pra casa dela. Eu peguei a moto e voltei pra minha. O dia estava claro, bonito e com céu azul. Algumas nuvens aproveitavam o dia pra passear por ele. Chegando em casa, a primeira coisa que fiz foi pegar a camera. Fiquei umas 2h clicando de 15 em 15 segundos. Juntei todas as fotos no Quicktime e coloquei a música usando o iMovie. O resultado do timelapse, é esse aí embaixo!



O Sábado Sumaré eu fiz com o Guilherme em janeiro.


sábado, 2 de maio de 2009

Boas lembranças

Quando bate uma fome e a gente resolve lembrar de Paris, vamos num lugarzinho aconchegante na R. Francisco Leitão. Não estou falando de crepe, nem de baguete, muito menos dos pratos chiques da culinária francesa. O que a gente mais comeu durante nossa visita à Cidade Luz foi um bom kebab! É a solução dos mochileiros que torram tudo na passagem e não sobra dinheiro pra gastar num restaurante.


O kebab é, pra Paris, o que o dogão é pra São Paulo: o melhor custo/benefício pra quem quer calar o estômago. Aqui, o "sanduiche" árabe ganha um status melhor e é preparado com mais cuidado e em lugares mais ajeitados. Nossa dica é o Pita Kebab, um lugar pequeno, descolado, com um atendimento simpático e atencioso. Lá você pode provar o famoso kebab de cordeiro por R$ 14,90 ou qualquer outro por R$ 10,90. Entre eles, o de kafta é o favorito mas tem também o de chancliche, de falafel, de abobrinha, de frango, de couve flor. Além disso, servem entradas, saladas e sobremesas.




Esse kebab foi considerado o mais saboroso pelo caderno Paladar do Estadão. Melhor que isso, só comendo o kebab de St. Michel à margem do Sena.

Onde: Pita Kebab Bar - Rua Francisco Leitão 282, Pinheiros - www.pitakebabbar.com.br
Quanto: O kebab de cordeiro sai por R$ 14,90 e os outros por R$ 10,90 (Abril 2009)
Dicas: Molho tahine no kebab fica uma maravilha!